Os microdramas, um formato de entretenimento inovador que ganhou destaque na China, estão agora fazendo sua transição para os Estados Unidos. Esses episódios de dois minutos, frequentemente adaptados de web novelas chinesas, conquistaram um mercado avaliado em impressionantes CNY 37,4 bilhões (valor em Yuan, moeda chinesa). A distribuidora FlexTV está direcionando seus esforços para os telespectadores norte-americanos, reconhecendo o potencial desse formato no mercado internacional.
Uma das razões por trás desse movimento é a influência do TikTok, onde o público mais jovem busca conteúdo que se ajuste às suas preferências de forma instantânea. Com a economia da atenção em constante evolução e a capacidade de atenção das novas gerações diminuindo, surge o questionamento: as marcas devem adaptar-se a esse ritmo acelerado ou considerar estratégias que ofereçam um respiro para o público? Este é um dilema enfrentado por muitas empresas que buscam se conectar com os consumidores em um cenário de constante mudança nas tendências de consumo de mídia e entretenimento.
Cerca de 60% do tráfego da internet gira em torno do vídeo, e a expectativa é que, até o final deste ano, os vídeos representem mais de 82% de todo o tráfego da web. A Colormatics desenvolveu uma pesquisa aprofundada para entender por que os vídeos curtos são tão valiosos e por que as empresas devem surfar nessa onda o mais rápido possível. Segundo o estudo, o aumento do consumo de vídeo no entretenimento levou as pessoas a esperarem mais produções audiovisuais na publicidade. 54% das pessoas querem que as marcas criem vídeos ao invés de outro tipo de conteúdo e 72% das pessoas preferem vídeo ao invés de texto para aprender sobre um novo produto ou serviço. No entanto, é crucial observar o tempo: 68% dos participantes da pesquisa disseram que ficariam felizes em assistir a um vídeo de negócios se ele durar menos de 1 minuto.
