O interesse dos brasileiros pelos k-dramas (produções audiovisuais da Coreia do Sul) continua crescendo e se consolidando como um fenômeno cultural. Segundo uma pesquisa da Ecglobal, quase 90% dos entrevistados afirmam consumir produções sul-coreanas, e 55% assistem pelo menos uma vez por semana. Esse segmento já ultrapassa a música em alcance, que é acompanhada regularmente por 70% do público pesquisado. Além das séries, o estudo aponta que os brasileiros também demonstram interesse em tecnologia (55%), filmes (48%), gastronomia (44%), beleza (41%) e música (41%), reforçando o impacto da onda coreana em diferentes setores.
Essa tendência cria um ambiente favorável para as marcas que buscam se conectar com esse público engajado. De acordo com a pesquisa, 85% dos consumidores acham interessante que empresas promovam experiências relacionadas à cultura coreana. Produtos personalizados são especialmente promissores, já que 80% dos entrevistados afirmam que experimentariam itens inspirados nesse universo, e 60% estão dispostos a pagar mais por produtos que tragam referências coreanas.
O impacto dos k-dramas também influencia hábitos de consumo. Em 2025, 47% dos entrevistados planejam comparecer a eventos relacionados à cultura sul-coreana, incluindo festivais, exposições e shows de K-pop. Além disso, 48% afirmam já ter comprado eletrônicos coreanos, 41% adquiriram alimentos e bebidas do país, e 40% investiram em cosméticos e produtos de skincare. No entanto, barreiras como taxas de importação ainda limitam a frequência dessas compras, com 45% dos consumidores dizendo que comprariam mais se não houvesse impostos elevados.
Com a Netflix liderando como a plataforma favorita para assistir a k-dramas (60% de preferência), seguida por YouTube (14%) e Amazon Prime Video (9%), fica claro que o streaming desempenha um papel importante nessa tendência. O momento é ideal para que marcas explorem ativações estratégicas, desde parcerias com produções coreanas até o desenvolvimento de produtos e campanhas inspiradas nesse universo. Afinal, a onda coreana já deixou de ser um nicho e se tornou uma oportunidade concreta de conexão com os consumidores brasileiros.
