ONU aprova resolução global sobre inteligência artificial

No fim de março, a ONU aprovou uma resolução global voltada para a inteligência artificial. A resolução (A/78/L.49) recebeu apoio unânime dos 193 países da organização, inclusive o Brasil. O texto tem como prioridade a proteção de dados pessoais e a importância de garantir a preservação dos direitos humanos na era da informação. Há destaque para o monitoramento de riscos da IA e a identificação de boas práticas na tecnologia. Além disso, o texto também aborda a necessidade de regulamentação dos algoritmos e ressalta a importância de capacitação técnica e financeira para países em desenvolvimento. 

A aprovação foi vista como uma medida para governar a IA, evitando seu uso malicioso. A resolução não aborda o uso militar da IA, mas enfatiza a proteção da privacidade e dos dados pessoais, assim como a importância de fechar a lacuna digital entre países. O documento reafirma a necessidade de proteção dos direitos humanos online e offline, destacando a importância da governança global e da cooperação internacional para regular a inteligência artificial.

A aprovação da resolução global dá oportunidade para que as empresas ajustem suas estratégias de marketing para garantir conformidade e aproveitar as oportunidades emergentes. É essencial que as empresas revisem práticas de coleta, armazenamento e uso de dados pessoais para garantir o cumprimento das salvaguardas eficazes exigidas pela resolução. Isso inclui investir em medidas de segurança física e sistemas de gerenciamento de riscos para proteger a privacidade dos usuários.

Além disso, as empresas devem estar atentas à transparência e ética no desenvolvimento de algoritmos. O texto ressalta a importância de evitar designs maliciosos nos algoritmos, o que pode ter implicações significativas no marketing personalizado e na segmentação de clientes. As organizações devem garantir que seus algoritmos sejam transparentes, justos e não discriminatórios.A resolução global sobre inteligência artificial da ONU representa um marco importante que exige uma resposta proativa por parte das empresas. Ao adotar uma abordagem centrada no consumidor, ética e transparente em relação à IA, as empresas podem não apenas garantir conformidade com as regulamentações emergentes, mas também criar valor a longo prazo para suas marcas.